sábado, 15 de agosto de 2009



Rendidos pelo som da musica que parecia o mais puro lençol de cetim os envolvendo, enquanto ela sentia o fogo arder por todo seu corpo, sabia que acontecia o mesmo com ele. Eles ardiam juntos pelo mesmo desejo. Dançar com ele era um tormento sexual.
Elao desejava com cada celula do seu corpo.
Ela queria sentir aquela boca perfeitamente esculpida sobre seus lábios, as mão dele percorrendo as curvas de seu corpo, necessitando tocá-la´, possuindo-a.
Queria estar só com ele naquela pista de dança, as roupas já incomodavam, adoraria estar dançando com ele completamente nus, deixando que o movimento os levasse a loucura da união de seu corpos....

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O AMOR POIS QUE É PALAVRA ESSENCIAL


Amor – pois que é palavra essencial
comece esta canção
e toda a envolva.
Amor guie o meu verso,
e enquanto o guia,
reúna alma e desejo,
membro e vulva.
Quem ousará dizer que ele é só alma?
Quem não sente no corpo a alma expandir-se
até desabrochar em puro grito de orgasmo,
num instante de infinito?
O corpo noutro corpo entrelaçado, fundido, dissolvido,
volta à origemdos seres,
que Platão viu completados:
é um, perfeito em dois; são dois em um.
Integração na cama ou já no cosmo?
Onde termina o quarto e chega aos astros?
Que força em nossos flancos nos transporta
a essa extrema região, etérea, eterna?
Ao delicioso toque do clitóris,
já tudo se transforma, num relâmpago.
Em pequenino ponto desse corpo,
a fonte, o fogo, o mel se concentraram.
Vai a penetração rompendo nuvens
e devassando sóis tão fulgurantes
que nunca a vista humana os suportara,mas,
varado de luz, o coito segue.
E prossegue e se espraia de tal sorteque,
além de nós, além da prórpia vida,
como ativa abstração que se faz carne,
a idéia de gozar está gozando.
E num sofrer de gozo entre palavras,
menos que isto, sons, arquejos, ais,
um só espasmo em nós atinge o climax:
é quando o amor morre de amor, divino.
Quantas vezes morremos um no outro,
no úmido subterrâneo da vagina,
nessa morte mais suave do que o sono:
a pausa dos sentidos, satisfeita.
Então a paz se instaura.
A paz dos deuses,estendidos na cama,
qual estátuasvestidas de suor, agradecendo
o que a um deus acrescenta o amor terrestre.

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

quarta-feira, 12 de agosto de 2009


Quero ser inteiramente tocada pelo licor da saliva a língua o beijo
a palavra tua voz querer ser o dedo que massageia meu desejo
e me deixa completamente tatuada
por todo o corpo sentindo a intensidade que queima por todo meu ser
Diz-me que ousar na queda é permitido
Desde que entre o céu e a terra flutue

sábado, 8 de agosto de 2009


...NOSSOS CORPOS SE PROCURAM
SE DESCOBREM SE MISTURAM
NESTE INSTANTE EU SOU VC
VC SOU EU...
" VOCÊ DESAGUA EM MIM E EU OCEANO"

sábado, 1 de agosto de 2009

Ele a levou para assistir o filme que ela tanto queria ver. Ela adorava cinema e ele sabia que isso a deixaria muito feliz. Quando chegaram lá o cinema estava quase vazio a não ser por uns poucos casais que se encontravam presente no recinto. Sentaram bem no fundo da galeria para ter um pouco mais de privacidade. As intenções dele não eram de assistir o filme.
A película iniciou enquanto o braço dele passava por de trás das costas dela. Logo ele passou a olhá-la intensamente. Enquanto ela olhava com olhos fixos na tela os seus dedos deslizavam por seu colo em direção ao botão da sua blusa. A mão dele desceu por dentro da sua blusa e o coração dela disparou. Com a outra mão ele começou a abrir os botões da sua blusa, tocando seus seios, ela achou esse momento de um erotismo tão grande estar sentada num cinema escuro com sua blusa aberta e seus seios doendo de necessidade do toque dele. Ele tomou seus seios em suas mãos apertando-os ternamente libertando-os do sutiã. A boca dele encontrou sua garganta vulnerável, descendo lentamente até tomar o bico do seio com famigeradamente. Ela soltou um gemido de prazer. A mão dele descia pela sua barriga, seguiu por cima da saia curta que ela usava sem nada por baixo. Tateando as curvas da sua coxa. A pele dela era incrivelmente macia. Ele queria tocar cada pedacinho do seu corpo. A musica que tocava no filme imprimiu um ritmo intenso a sua boca que tocava os seios dela. Ela se abriu mais para ele, mexendo os quadris na cadeira onde estava sentada, incapaz de ficar parada ante aquele assalto violento. Ele tocou um seio, brincou com ele, se deliciando em sua habilidade de fazer isso com maestria. A mão dele deslizou pelas coxas dela se infiltrando entre suas pernas, pedindo passagem para tocar o seu tesouro. Ela arqueou mais as pernas permitindo que ele explorasse livremente o que lhe oferecia. Ele tocava cada pedacinho do seu sexo, e ela de encontro a sua mão pedindo por alivio. Ele achou a boca dela novamente dando-lhe um beijo longo e intenso. Os dedos dele levando-a a um estado febril. Tomando-a no seu colo, levou-a até o canto mais escuro da galeria, levantou uma de suas pernas enquanto ela o libertava das amarras de suas calças. Ele a penetrou de uma só vez com urgência longa e profundamente, se movimentava rapidamente. Deixando-a em chamas. Ele tomou a sua boca para sufocar seus gemidos. A sensação dele enchendo-a por completo. cada movimento levava os seios dela contra o peito dele e isso o deixava mais excitado. Enterrando-se mais e mais dentro dela, enquanto as suas mãos se moviam pelo corpo dela. Ela chegou ao ápice rápido e inesperadamente...

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Você realmente mexe com todo meu ser.
Cada vez que eu olho pra vc e te toco eu sei que estou viva.
Vc faz o fogo correr nas minhas veias e um calor intenso toma conta do meu corpo.
Como é bom ter esse momento pra nós e simplesmente sentir
que eu necessito do seu toque assim como vc necessita do meu
onde tempo e espaço não existem